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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

À descoberta da Charente-Maritime e Cognac-França 2013-2


O departamento da Charente-Maritime, criada durante a Revolução Francesa, na Costa Atlântica, oferece os mais variados motivos de interesse turístico, desde a orla marítima ao interior rural e às suas bonitas aldeias e cidades, repletas de cultura e história.


Neste primeiro dia da nossa estadia nesta região, procurámos explorar a zona onde nos fixámos e também a cidade costeira de Rochefort.

A escassos 3 quilómetros do parque de campismo, situa-se o Port des Barques. Local de onde o Marquês de La Fayette partiu para as Américas a bordo do L´Hermione.

O rio La Charente vem ali desaguar e nas suas margens e orla costeira, desenvolve-se a pesca, através dos típicos artefactos de pesca.




Bem próximo, está a Ile Madame. Uma pequena e simpática ilha que pode ser visitada por terra, durante a maré baixa.



De tarde, depois do "almoço volante", fomos até Rochefort. Cidade escolhida por Louis XIV em 1660, para acolher um arsenal, o principal estaleiro de França, através do qual a mesma se foi desenvolvendo até 1926, ano em que encerrou, causando natural declínio. Chamada de "Cidade da arte e história", descobre um novo caminho económico, através da sua rica história, ligada ao arsenal marítimo.

Um dos grandes motivos de interesse é o galeão "L'Hermione", a par da Cordoaria Real e o Museu Maritimo.





Havíamos de voltar uma vez mais mas por agora estava feita a visita e reconhecimento à zona mais próxima da "base".

No dia seguinte seguimos para norte para visitar a capital do departamento, La Rochelle e a Ile de Ré.

Um dos grandes portos de comércio da Renascença francesa, La Rochelle é actualmente uma cidade próspera e amistosa. As bicicletas à disposição dos turistas gratuitamente, acaba por ser uma forma inteligente de cativar quem a visita, por sinal única no país a fazê-lo.

As frondosas torres à entrada do velho porto, as ruas típicas e as casas do centro antigo dos séculos XVI e XVII, conjuntamente com a gare SNCF, o Musée du Noveau Monde, o Aquarium, o típico Marché, são alguns dos variados motivos de interesse, para visitar esta simpática cidade costeira.

Para as motos, existe um grande espaço de estacionamento, bem junto ao porto, no centro da cidade.











A tarde foi passada na Ile de Ré. Esta ilha com os seus 30 quilómetros de comprimento e 5 de largura, é a mais interessante, das várias ilhas desta região. Por lá pudemos observar as vinhas, quintas, bonitas aldeias e o porto fortificado de St-Martim, património mundial da Unesco. Não faltam também as bonitas praias que se estendem por toda a ilha.

Para proteger a ilha dos automóveis, depois da ligação a partir de 1988, pela comprida ponte que a liga ao continente, o preço da passagem para automóveis é de 16€, ida e volta mas para as motos é de apenas 3€. Valeu a pena ir de moto.

Foi sem surpresa que vimos a circular centenas de bicicletas, sendo naturalmente muito fácil circular por todo o lado.







No regresso, fomos visitar uma obra emblemática de Rochefort, o "Transbordeur". Trata-se duma ponte metálica que suporta uma estrutura móvel, autêntica obra de arte que serve para ligar as duas margens do Charente , entre as cidades de Rochefort e 'd Échillais sem obstruir a navegação. Esta é a última balsa de transbordo, existente em França, inaugurada em Julho de 1900.

Conta também com a representação teatral à época, de vários episódios, muito concorrida, dado as sessões esgotadas. Foi pena não termos podido assistir. Vamos ter de lá voltar.






Uma agradável surpresa, neste 6º dia da nossa viagem, foi a visita à cidade de Saintes. Esta antiga cidade, situada nas margens do rio Charante e na rota de peregrinação para Santiago de Compostela, encanta pela sua beleza mas também pela história e vestígios romanos.

Pelo caminho, fomos encontrando, curiosidades como um dos muitos château's que fazem parte da cultura e história francesas.











Depois desta interessante visita à cidade de Saintes, seguimos para Cognac, à procura da famosa bebida que tem o nome da cidade e da região. 

Pelo caminho fomos encontrando bonitas paisagens rurais e vinhateiras. 

Existem muitos e frondosos bosques no meio das searas, plantações de girassois e das muitas culturas agrícolas que se podem observar ao longo dos muitos quilómetros, deste imenso país.





No meio destes fantásticos cenários, encontrámos a destilaria da qual já tínhamos algum conhecimento e que estaria algures por ali.

Trata-se da destilaria "Paul Bossuet", numa casa típica Charentaise, datada de 1600. Em 35 anos coleccionou 61 medalhas, o que nos agradou conhecê-la, através das suas visitas guiadas e gratuitas.

O calor era forte e soube-nos muito bem, enquanto esperávamos, a sombra duma grande tília. 




Estávamos convencidos que seria uma visita calma, dado que para além de nós, só haviam mais algumas pessoas.

Qual não é o nosso espanto, sermos avisados de que estava a chegar um autocarro de visitantes.

Afinal até acabou por correr bem. Eram turistas seniores da Bélgica e bastante simpáticos.

Enquanto não chegavam, fomos convidados para visitar a loja e fazer a prova da famosa bebida, obtida a partir do conhaque, o Pineau.

Branco, rosé ou velho, o Pineau serve-se frio, sendo um excelente aperitivo. E lá veio uma garrafa.






Já com todo o grupo reunido, seguimos para a visita guiada que contou com excelente explicação de como é feito o conhaque e por consequência o Pineau.





Continuámos depois até à bonita cidade de Cognac. Por lá encontrámos algumas das muito conhecidas fábricas da famosa bebida.

O regresso foi pela margem sul do rio Charante. Estava assim terminado mais um excelente dia, a viajar de moto.









Na terceira e última parte, iremos até às ilhas de Oleron e Aix e por fim o regresso até terras lusitanas.


À descoberta da Charente-Maritime e Cognac-França 2013-1

À descoberta da Charente-Maritime e Cognac-França 2013-3

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