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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pela Gralheira com a bênção de S.Pedro-MTC


O Mototurismo do Centro levou no passado dia 23 de Março, os seus sócios e amigos a percorrer o maciço da serra da Gralheira, num dia abençoado por São Pedro.



Dezena e meia de resistentes, em nove motos e um carro de apoio, não se deixaram intimidar pelas previsões de muita chuva e fizeram-se à estrada para mais uma bela passeata mototurística, desta vez pelas diversas serras que compõem o maciço da Gralheira.


A chuva apenas apareceu à hora de almoço e alguns pingos em pouco mais de trezentos metros. Um bem haja a São Pedro, por ter ajudado à festa, tornando o passeio naturalmente mais agradável.


Depois da saída à hora marcada da sede do MTC, o encontro seguinte deu-se em Águeda, após o qual, a direcção foi pelas Talhadas do Vouga até Pinheiro de Lafões, onde no café "A Mina", se aproveitou para reabastecer e o "desorganizador", o escriba desta prosa, dar a conhecer melhor o plano idealizado do passeio.







Devido ao piso molhado, evitou-se dois quelhos que constavam no plano inicial e que iriam divertir a caravana, optando-se por seguir a nacional, apreciando os rios, ribeiros e bicas que jorravam água em abundância, fruto do inverno rigoroso que por sinal teima em não nos querer deixar.


Bonitas paisagens foram sempre uma constante ao longo do passeio, com o sol aqui e ali a aparecer, para grande consolação de todos, já mentalizados para a chuva anunciada.












A paragem seguinte seria em Manhouce, para apreciar um local de rara beleza quer paisagística, quer histórica. A ponte romana que passa o rio Teixeira, faz parte da estrada que outrora ligou o Porto a Viseu.

Aproveitou-se para a foto de grupo e observar este espaço que tem também um parque de lazer. A única água a sério foi a passagem a "vau", um pouco antes em Sequeiro.






















O passeio continuava a bom ritmo, agora a caminho da aldeia da Castanheira, onde existe um fenómeno único no Mundo, as Pedras Parideiras.


O espaço conta agora com um centro de interpretação que merece uma visita mais demorada. Foi-nos explicado o fenómeno e ficou a promessa de um dia voltar.


Uma pequena nota. Para quem goste de fazer caminhadas, existe um espectacular percurso pedestre, de entre os vários na zona que passa mesmo junto ao centro.































A paragem seguinte foi no miradouro da Frecha da Mizarela: Uma queda de água com cerca de 70 metros que nesta altura do ano e com a chuva que tem caído, leva a que o rio Caima atinja o seu caudal máximo, proporcionando uma espectacular visão sobre a queda e também sobre o profundo vale, por onde o rio continua a sua caminhada até desaguar no Vouga.














À hora marcada e com as barriguinhas a dar horas, chegou-se à aldeia do Merujal, onde decorreu o almoço na "Serrana da Freita", um espaço muito simples e acolhedor. Senti-mo-nos como em casa.






A Dª Laurinda caprichou e serviu-nos uma saborosa "Vitela Arouquesa". A sobremesa foi a típica "Sopa Seca", estava uma delícia.


Como sempre, reinou a boa disposição e por lá ficávamos o resto da tarde mas ainda havia muito quilómetro para palmilhar.
















Sob ameaça de chuva que não passou disso mesmo, começámos a segunda parte do passeio, pelo planalto e aldeias típicas, até à aldeia da Pena.


Cabreiros, Candal, Póvoa das Leiras e Coelheira, foram algumas das simpáticas e típicas aldeias que atravessámos, onde a ruralidade se mistura com o xisto e a lousa.


Pelo meio uma surpresa que teve tanto de interessante como um pouco de perigoso. Animais que deambulam pelas estradas, obrigam a redobrar a atenção. Uma vaquinha mais afoita, proporcionou um dos momentos mais divertidos deste excelente dia pela Gralheira.






















Chegados à Pena, aldeia emblemática desta região bem lá no fundo do vale e onde actualmente habitam apenas oito resistentes residentes, fomos até à Adega Típica, para provar as "águas".


Excelentes licores e outros líquidos foram degustados, numa visita rápida, tendo ficado prometido um novo regresso, com tempo, para conhecer melhor a aldeia que merece ser apreciada e quem sabe até com almoçarada.



















O passeio continuava abençoado por S.Pedro que nos enviou apenas alguns pingos, antes de entrarmos num dos troços mais espectaculares deste passeio.


A caminho de Arouca, já no alto a apreciar a Pena ou Covas do Monte, tivemos um cheirinho do Passo dello Stelvio. Uma passagem na crista da montanha de cortar a respiração, tal a beleza da paisagem que se avista ao longo deste curto e magnífico trajecto.











Continuámos pela M567 a caminho de Arouca, já na recta final do passeio, antes de rumar a casa.










Em pleno centro de Arouca, junto ao Mosteiro, aproveitou-se para um pequeno lanche, abastecer as montadas e já em fase de despedida, relembrar este dia bem passado entre amigos que comungam do mesmo gosto, passear de moto apreciando a vida.






A tarde já ia longa e depois de cerca de três centenas de quilómetros percorridos, o regresso a casa encerrou mais um interessante passeio, pelo nosso sempre admirável Portugal.

Enquanto "desorganizador", agradeço a todos os amigos que participaram neste passeio e também pela forma como ajudaram a tornar este dia inesquecível.


Álbum de fotos


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