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quarta-feira, 21 de março de 2012

Passeio do MTC pela serra e arredores


Voltámos à estrada com a malta do MTC, para mais uma passeata pelo nosso belo Portugal.


Um excelente passeio pelo interior do país, muito bem narrado através da prosa do amigo João Pimentel e ilustrado pelos nossos retratos.


O MTC FOI Á SERRA … E ARREDORES

No passado domingo, dia 18, pelas 09:00, a rapaziada inscrita no passeio começou a concentrar-se na sede do MOTOTURISMO DO CENTRO, no edifício da antiga estação da CP, em Taveiro.


O dia tinha começado com um intenso e radioso sol, embora frio mas, umas ameaçadoras nuvens no horizonte, tinham aconselhado a levar os fatos-de-chuva não fosse o caso de … e ainda bem que o fizemos como mais adiante conto.

As costumeiras “lérias” que fazem com que os inícios de passeio sejam sempre bem dispostos, as bocas a alguns que dizem ainda ter “ideias” e … após o habitual cafezinho oferta da direcção, cerca das 09:30, saímos em direcção ao primeiro local de paragem, após  apenas cerca de 16 kms percorridos.
ALCABIDEQUE



Pequena povoação do concelho de Condeixa-a-Nova e cujo principal motivo de interesse é o seu “Castellum”.


Tratam-se das ruínas da estação de captação e elevação de água que abastecia Conimbriga, através dum aqueduto com cerca de 3,5 kms, a sua maior parte em túnel e que traz á evidência a técnica e a capacidade do povo romano em construir coisas de elevado grau de dificuldade, tantos em termos de conhecimentos de topografia como capacidade construtiva.

 … temos coisas bem perto de nós que não conhecemos e, por isso, não valorizamos devidamente… ainda bem que estes passeios têm, quase sempre, uma vertente cultural que nos enriquece um pouco mais a todos.
Depois duma explicação, com algum detalhe sobre o que vimos, a caravana seguiu até ao RABAÇAL, a cerca de 12 kms.


Apesar desta simpática localidade ser mais conhecida pelo seu famosos queijo, na sequência da visita anterior, iríamos continuar no tema “Romanos” visitando o espaço-museu, onde estão reunidos os vestígios arqueológicos mais importantes da descoberta da “Villa”, naquela localidade.





Neste museu, referência para o marco miliário encontrado ali bem perto, na aldeia de Tamazinhos, e que refere a “milha oitava” antes de Conímbriga …


Situada na estrada Scalabis - Braccara Augusta, (Santarém-Braga) trata-se duma propriedade de alguém importante á época, militar ou político, e que ali construiu a sua “villa” que tem vindo a ser  objecto de trabalhos arqueológicos com descobertas interessantes.



Lamentavelmente, a chuva que teimosamente caía na altura da visita, não nos deixou ver tudo como gostaríamos.




No entanto, deixo aqui a sugestão para que, quem gostar e/ou tiver interesse, é um excelente local a visitar na Primavera e Verão, altura em que todo o acervo de mosaicos está exposto ao ar livre.

Após uma subida ao miradouro que permite ver todo o vale do Rabaçal, continuámos viagem pela N110/IC3, em direcção a Tomar.




Virámos em direcção á Arega, continuando depois até à Foz de Alge, onde a ribeira com o mesmo nome desagua no Zêzere.

Até lá chegarmos, percorremos vários kms numa belíssima estrada, ladeada de mimosas pela esquerda e, á direita, o enorme espelho de àgua que o Zêzere nos proporcionava.




Uma pequena paragem para “alívio de bexigas” de alguns e “refrescar gargantas” de outros no miradouro junto ao parque de Campismo da Foz de Alge e prosseguimos para a Castanheira de Pêra onde nos aguardava uma típica chanfana de cabra, com batatas e grelos como é usual nesta zona.






Como sempre acontece nos passeios do MTC, houve uns felizardos que foram contemplados com os prémios sorteados: O João Lourenço vai degustar uma refeição no restaurante Casa Mia, o Paulo "Bicho" vai cortar o cabelo no Salão Eulália e o Nuno Letra vai ao "Phive", para uma semaninha no ginásio.


Após a refeição, saímos em direcção á Lousã, pela estrada mais difícil (motard’s são assim … gostam de andar por sítios por onde a maioria não vai) não sem antes pararmos na Paria Fluvial do Poço da Corga, a cerca de 4 kms da Castanheira de Pera. Sítio aprazìvel e que, de verão, é um must … recomendo vivamente a visita.





Subimos a Serra da Lousã, pela estrada que nos iria levar ao “famoso” emissor da Lousã, no local mais alto da serra e onde o frio era mais que muito … via-se neve na Serra da Estrela, do nevão da noite anterior.







Continuámos na N-236 para o Candal, típica Aldeia de Xisto onde as senhoras puderam reconfortar-se com um bem quentinho chá servido na loja de artigos regionais … eles, … bem… eles acho que tiveram que se contentar com umas “mines” ….






De volta á estrada após esta paragem de cerca de meia-hora, continuámos a descida para a Praia Fluvial da Srª da Piedade e o seu castelo, já bem perto da Lousã.

A estrada era lindíssima e convidava a várias paragens para que os momentos ficassem registados em foto ou vídeo … mimosas em flor, paisagens bonitas, podendo ver-se bem ao longe aldeias nas encostas da serra e, mesmo na linha do horizonte, a Figueira da Foz.












Depois das pernas desentorpecidas nesta paragem, decidimos que a melhor forma de regressar a Coimbra, era ir até Vila Nova de Poiares, aí apanhar a “famosíssima” N2 até Penacova, onde atravessaríamos o rio e, pela N110 (sim, a que apanhámos no início do passeio …) ladeando o Mondego, chegaríamos a Coimbra.




E assim foi, cerca das 18:00 chegámos a Coimbra, mais umas “mines” e as despedidas e desejos de bom regresso … e ansiosos já para que o próximo passeio seja também um sucesso.


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